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terça-feira, 30 de abril de 2013

PRF APREENDE MAIS DE 180KG DE CRACK


     No dia 24 de abril de 2013, por volta das 15:00, PRFs apreenderam mais de 180 quilos de Crack. Além disso, 10 pistolas austríacas calibre 9mm, de uso restrito e carregadores especiais para elas também foram apreendidos. Tudo isso seria entregue em São Paulo/SP. O fato ocorreu em Cajati/SP. A droga seria comercializada por mais de R$ 900 mil.
Durante operação de combate ao crime na Unidade Operacional PRF Inspetor Sousa, em Barra do Turvo, PRFs suspeitaram de um veículo, momento que decidiram acompanhá-lo.
Na altura do km 517 da Régis, município de Cajati, os PRFs abordaram o veículo suspeito, uma camioneta VW Kombi com placas de Cascavel/PR, ora conduzida por um garçom de 39 anos que mora em Foz do Iguaçú/PR. Devido ao seu nervosismo, decidiram vistoriar o veículo.
Após muita insistência, num teto falso, entre o teto original e o forro interno, havia um compartimento criminosamente planejado para transportar produtos ilegais. 
Com o uso de um desencarcerador, os PRFs encontraram 170 tabletes de Crack, num total de 180,85 quilos. Além disso, também encontraram 10 pistolas da marca austríaca Glock, todas calibre 9mm, de uso restrito, com dois carregadores cada. Além disso, outros 15 carregadores com capacidade para 30 cartuchos 9mm também acompanhavam as pistolas. Eles aumentam em muito a capacidade delas. 
Questionado, o garçom afirmou que recebeu a Kombi em Foz do Iguaçú e a entregaria na Avenida Francisco Morato, na entrada de São Paulo. Ela seria deixada num posto de gasolina.
Assim, logo após o registro dos crimes de contrabando de armas e tráfico de drogas e da apreensão da Kombi e de tudo o que foi arrecadado, o garçom foi recolhido ao sistema carcerário da região. 
Estima-se que as armas e o Crack abasteceria o mercado paulistano. O Crack apreendido seria suficiente para, pelo menos, produzir 180.850 pedras. Ao valor de R$ 5,00 cada, a droga apreendida atingiria o valor de R$ 904.250,00 no mercado final.
Participaram dessa operação PRFs da 5ª Delegacia, sediada em Registro, e da 4ª Delegacia, sediada em Itapecerica da Serra.

Desembarque em Tarawa - Parte I


O planejamento e as ações tomadas pelo Corpo de Fuzileiros Navais para o desembarque no atol de Tarawa, em 1943.
Nas primeiras horas do Dia-"D" segundo os planos de ataque os transportes deveriam entrar na área situada ao largo da entrada da lagoa, distante cerca de 10 km das praias já escolhidas. Os LVT-1, transportados dos em dez navios, seriam então arriados na água e se dirigiriam para os costados dos três transportes que levavam os homens do Grupo de Combate 2. Assim que os fuzileiros navais da primeira leva descessem pelas pesadas redes de desembarque e tomassem seus respectivos tratores, seguir-se-iam as segunda e terceira levas, que embarcariam nos LCVP e, então, estes, por sua vez, se reuniriam aos LVT-2, que a essa altura já deveriam ter sido descarregados pelos LST.

Logo que os tratores se dirigissem para a área de reunião dessas tropas a noroeste da passagem da lagoa, os fuzileiros navais da quarta leva e das subseqüentes desceriam para seus barcos e ajudariam a carregar o equipamento pesado e as armas. O LSD Ashland, que transportava uma companhia de tanques médios inundaria seu poço para permitir que a carga transportada pelo LCM saísse pela sua porta de ré e se juntasse à concentração pronta para o ataque. Enquanto as levas se formavam, caberia ao caça-minas desobstruir a passagem no recife, marcar um canal e depois tomar posição na linha de partida, onde as longas filas de tratores e barcos fariam uma curva de flanco direito na direção das praias.

Enquanto isto se dava, e mal despontava o dia, aeronaves dos grandes porta-aviões deveriam iniciar o ataque à Betio com meia hora de corridas de bombardeio e metralhamento Assim que os aviões se afastassem, os navios de apoio de fogo: três couraçados, cinco cruzadores e nove destróieres, iniciaram um bombardeio de duas horas. Os primeiros 75 minutos seriam dedicados à neutralização da linha de defesa inimiga e destruição dos canhões de defesa costeira, e os 45 minutos finais, ao aumento do pesado fogo destrutivo que saturaria áreas de alvo predeterminadas com alto explosivo. Então, quando as levas de assalto estivessem aproximando-se das praias, os aviões dos porta-aviões retornariam para um último ataque de cinco minutos às defesas da praia.

Os navios de apoio de fogo, em sua maior parte, estariam localizados em alto-mar para oeste de Betio. atirando pelo eixo longitudinal da ilha, pois as granadas disparadas do sul poderiam muito bem ricochetear e atingir as pistas dos barcos. Dois destróieres, porém, deveriam acompanhar os caça-minas na lagoa e tomar posições em locais que facilitariam o apoio direto às levas de desembarque. No todo, o formidável bombardeio preliminar planejado era maior do que qualquer outro realizado até então no Pacífico.

Alguns oficiais da marinha estavam convencidos de que não restaria nada de importante na pequena ilha quando os fuzileiros navais desembarcassem. Mas o Capitão Knowles, um dos mais experientes comandantes anfíbios da força de ataque, era de outra opinião e a expressou vigorosamente nas conferências de planejamento. Ele lembrou que, nas Salomão, onde ele desembarcara o 1º Batalhão de Pára-quedistas em seu ataque a Gavutu, "desde o amanhecer até o meio-dia, essa pequena ilha fora alvo de repetidos ataques aéreos e de bombardeios desfechados por cruzadores e destróieres". Ele observou que "os resultados haviam sido bem decepcionantes". E temia que isto acontecesse novamente.

A 20 de novembro, a lua nasceu pouco antes que as belonaves de cobertura tomassem posição. O atol baixo mostrava sua silhueta contra o fundo do horizonte quando os transportes meteram de capa, por volta das 03h55, e começaram logo a desembarcar os fuzileiros navais do Grupo de Combate 2. O Almirante Hill logo percebeu que esses navios, impelidos por uma corrente de 2 nós, estavam jogando para o sul, para uma área onde iriam obstruir o fogo de alguns navios do seu grupo de apoio de artilharia. Às 04h31, o almirante mandou que os transportes suspendessem o desembarque e recuassem para suas devidas posições.

Quando, na meia hora seguinte, os grandes navios se deslocaram, algumas das barcaças de desembarque se perderam e tiveram de ser arrebanhadas, atrasando, assim, a transferência de soldados para os tratores e a subseqüente formação das levas de assalto.

O Almirante Hill deu ordem para que os transportes se movessem para o norte, e uma chuva de estrelas vermelhas cortou a escuridão indo explodir sobre a extremidade leste de Betio. Por alguns instantes, nada aconteceu, e então, às 05h07, as baterias de costa japonesas abriram fogo. As colunas de água provocadas pelas granadas ao explodir eram prodigiosas, indicando que o inimigo ainda tinha os grandes canhões de defesa costeira que os bombardeiros e os cruzadores haviam tentado destruir. Dirigidos pelos canhões de 16 pol. do Maryland, os pesados navios de apoio abriram fogo em resposta, apontando para a direção dos clarões das armas inimigas. Após a primeira salva do Maryland, deu-se forte explosão em terra, que pareceu assinalar o fim do fogo de 8 pol. dos japoneses, e a ilha acalmou-se por algum tempo, enquanto os couraçados e os cruzadores continuavam a martelá-la. Uma nuvem de fumaça e poeira obscurecia o alvo, interrompida ocasionalmente pelas colunas de fogo que saíam dos depósitos de munição ou de combustível quando atingidos.

Não só para permitir que esse denso véu se abatesse como também para abrir caminho para o ataque programado pelas aeronaves dos porta-aviões, o comandante da força de ataque mandou "cessar fogo" às 05h42. Os japoneses aproveitaram-se dessa pausa da avalancha de alto explosivo e abriram fogo novamente, dirigindo o ataque aos transportes, agora já visíveis à luz do amanhecer. As granadas caíam perto demais e em conseqüência disso três marinheiros chegaram a ser atingidos por fragmentos.

Assim que transferiram a quarta leva para os devidos barcos, os transportes dirigiram-se para o norte, ficando fora do alcance dos canhões. Com perdoável exagero, o comandante do grupo de transportes anotou em seu relatório que, durante meia hora, o "inimigo teve liberdade de praticar tiro ao alvo contra os transportes sem sofrer qualquer interferência de bombardeio naval ou aéreo".

Não demorou tanto, mas deve ter parecido que sim. Os aviões estavam atrasados. A bordo do Maryland os operadores de rádio do Almirante Hill na ponte da nave-capitânia notaram que a explosão provocada pelos disparos das baterias principais do navio danificara alguns dos seus equipamentos. O almirante ficou impossibilitado de entrar em em contato com os aviões e não podia fazer uma idéia do que acontecera. Aparentemente, decidira-se mudar de planos para permitir que os pilotos atacassem após o amanhecer, quando então os alvos estariam visíveis, mas a informação chegou só ao grupo de porta-aviões, não alcançando o comandante da força-tarefa. Às 06h50, Hill ordenou que os navios continuassem o bombardeio, mas o fogo teve de ser suspenso à chegada dos aviões alguns minutos mais tarde. Agora, no entanto, a fim de obedecer à continuação dos planos, o ataque aéreo que deveria levar 35 minutos seria reduzido para 10.

Quando os aviões atacaram Betio, ainda estava muito escuro e o brilho das traçadoras impediam a visão dos pilotos dos caças em plena ação de metralhamento nos seus Hellcats, mas os pilotos dos bombardeiros de mergulho aparentemente não tiveram dificuldade alguma. Para os milhões de olhos que observavam dos navios ao largo e dos tratores e barcos embalados no mar encrespado, o espetáculo aéreo foi qualquer coisa de fabuloso. Nuvens de fumaça subiam no ar envolvidas em línguas de fogo, enquanto os aviões iam e vinham sobrevoando Betio. E, ao se afastarem os grupos de ataque, a ilha foi mais uma vez envolvida num manto salpicado de chamas. Um dos pilotos veteranos demonstrou ceticismo quanto aos resultados do ataque e comentou que "a grande maioria das bombas simplesmente abriu um bom poço e provocou uma grande nuvem de poeira de coral que prejudicou o bombardeio dos outros aviões".

Depois que as aeronaves dos porta-aviões se afastaram da trajetória dos canhões navais, o bombardeio, dessa vez o que precedia o desembarque, recomeçou. Os navios de artilharia varreram a ilha de ponta a ponta, despejando granadas em áreas de alvo predeterminadas, muitas vezes disparando com auxílio do radar, pois não se podia ver muita coisa através das densas nuvens. Quase ao mesmo tempo em que as baterias dos navios começaram a fustigar a ilha, as três primeiras levas de tratores partiram da área de encontro, dirigindo-se para a entrada da lagoa em filas indianas paralelas. Quarenta e dois LVT-1 compunham a primeira leva, tendo oito tratores vazios seguindo-os, a fim de recolher os homens dos tratores que por acaso enguiçassem ou fossem detidos pelo fogo inimigo. A segunda leva de 24 LVT-2 e a terceira, com 21, foram acompanhadas por cinco extras com igual missão. Como garantia adicional os 25 LVT-1 adicionais disponíveis da divisão ainda estavam a bordo dos transportes, abarrotados com os primeiros reabastecimentos de víveres, àgua e munição destinados às tropas de assalto, mas que poderiam ser usados logo, a fim de substituir os tratores que transportavam soldados. A Hora-"H" programada era 08h30, quando os fuzileiros navais deveriam alcançar as praias mas pouco tempo se levou para verificar que esse horário não poderia ser cumprido, e isso devido à forte corrente em direção ao oeste, que já atrapalhara antes os transportes. Enquanto os tratores se esforçavam por manter a velocidade necessária contra essa corrente, o drama do pré-desembarque prosseguia.

Pouco depois do amanhecer, o caça-minas Pursuit, seguido de seu par, o Requisite, começaram a abrir a passagem na lagoa. Latões de fumaça lançados plos LCVP ajudaram a ocultar a operação caça-minas e contribuindo também para impedir que os canhões da defesa costeira japonesa localizassem os dois pequenos barcos. Muito mais útil foi a presença dos destróieres Ringgold e Dashiell, que estavam ao largo da passagem, aguardando o momento de entrar na lagoa. Eles abriram fogo com seus canhões de 5 pol. e conseguiram calar os japoneses. O Pursuit, uma vez aberto o caminho, iniciou a marcação da linha de partida, das pistas para os barcos e dos escolhos perigosos, ajudado, nessa tarefa, pelo hidravião de observação do Maryland. Quando o Requisite começou a conduzir os destróieres para dentro da lagoa, as baterias costeiras japonesas abriram fogo novamente, travando um duelo com as belonaves. O Ringgold foi atingido duas vezes e, em ambas, por granadas falhadas, felizmente, mas o fogo do revide, entretanto, atingiu em cheio o inimigo. Uma enorme explosão iluminou a praia quando uma granada acertou direto num depósito de munição inimigo, e os canhões Japoneses tornaram a calar.

Eram 07h15, e o Pursuit já tomara sua posição na linha de partida. Ele focalizou um holofote para alto-mar pela passagem, a fim de guiar as levas de LVT através da cortina de fumaça e poeira que vinha da ilha. Em acompanhando o avanço dos tratores pelo radar, pôde-se ver que eles estavam fazendo a travessia com muitas dificuldades e o caça-minas teve de comunicar ao Almirante Hill que as levas de assalto estavam com 24 minutos de atraso sendo isso confirmado pelo observador aéreo de Hill, Capitão-de-corveta Robert Macpherson. Então o almirante radiografou à força-tarefa dizendo que a Hora-"H" seria dilatada para às 08h45. Quando Macpherson informou a hora em que a primeira leva atravessou a linha de partida, isto é, às 08h23, Hill tornou a adiar a Hora-"H" para as 09h, porque os tratores teriam de levar pelo menos esse tempo para chegar às praias.

Na hora aprazada, isto é, às 08h25, e de acordo com o plano original, os aviões dos porta-aviões apareceram sobre Betio para uma última corrida de metralhamento. Assim que os canhões do Maryland cessaram fogo, os rádios da rede de apoio aéreo puderam informar o comandante do ataque da mudança de planos. O suposto ataque aéreo de último minuto ocorreu às 08h55, mas quando foi realizado, os tratores ainda estavam muito longe das praias. Houve muita celeuma quanto aos resultados práticos deste ataque levantada pelos próprios aviadores, sendo que um deles chegou a declarar que "o metralhamento longitudinal das praias pelos caças não só é ineficiente como também puro desperdicio de munição".

O bombardeio da artilharia naval contra a área de desembarque foi reorientado para o interior quando os aviões atacaram e só se reiniciou as 09h, embora continuassem os disparos vindos do Dashiell e do Ringgold, cujos oficiais de artilharia podiam ver as levas de desembarque. Durante uns dez minutos, os tratores anfíbios da vanguarda dependeram unicamente do fogo de cobertura dos dois destróieres e do par de metralhadoras calibre .50 que cada LVT-1 montava na proa. Essas armas abriram fogo quando a linha de tratores passou pela extremidade do comprido cais e transpôs a borda do recife.

As tropas de assalto dirigiam-se para três praias: Vermelha 1, com 700 m de extensão, indo desde a ponta noroeste da ilha até um local situado a meio caminho da orla do cais, área que incluía o bico e o pescoço do pássaro Betio; a Vermelha 2, a praia mais curta, com 600 m de extensão e que cobria o resto da distância até o cais; e a Vermelha 3, numa extensão de 800 m desde o lado leste do cais até a extremidade do aeródromo.

O cais dominava a área de desembarque e era indispensável sua neutralização como ponto forte inimigo. A tarefa da sua destruição coube ao Primeiro-Tenente William Hawkins e seu 2º Pelotão de Exploradores-Tocaieiros. Eram todos fuzileiros peritos e o comandante, de 30 anos de idade, um texano que fora comissionado em campanha em Guadalcanal, era o homem certo para dirigir esse grupo escolhido; tanto que foi o primeiro fuzileiro naval a desembarcar em Betio. Seu LCVP, que transportava metade do seu grupo, tocou a borda do recife às 08h55 quando os aviões iniciavam suas corridas de metralhamento.

Hawkins, acompanhado de um oficial dos engenheiros, Segundo-Tenente Alan Leslie, e de quatro dos exploradores correram pela rampa que ia do recife para o alto do cais e moveram-se por entre uma pilha de tambores de combustivel ali existente. A princípio, o comandante do pelotão mandou o resto dos homens acompanhá-lo pelo cais, mas quando o fogo das armas portáteis japonesas começou a atingir os tambores, ele ordenou o regresso dos fuzileiros navais.

Os seis homens então percorreram rapidamente o cais, eliminando os poucos defensores japoneses e destruindo qualquer estrutura que pudesse abrigar canhões inimigos.

Duas cabanas, que foram incendiadas pelo lança-chamas que Leslie levava consigo, arderam rapidamente e o fogo espalhou-se pelo próprio cais, destruindo as pranchas. A brecha resultante aberta no cais prejudicaria as operações de reabastecimento mais tarde, mas nesse ponto, isto não tinha muita importância. Hawkins e seu grupo trabalharam bem; nenhum inimigo poderia usar o cais para atacar os flancos das levas de desembarque.

Completada a missão, o Tenente Hawkins deixou o cais e voltou ao seu LCVP, tentando usar o canal que cortava o lado leste do cais para chegar a Betio. A água estava rasa demais e por isso não havia condições para o barco transpor o recife, inclusive no canal, e o pelotão de Hawkins eventualmente chegou à ilha após transferir-se para o LVT. Nisto eles tiveram sorte, pelo menos de imediato, pois a reduzida blindagem dos tratores anfíbios lhes dava alguma proteção contra o violento fogo inimigo que varria as águas ao largo de Betio.

Foi uma experiência inesquecível para os fuzileiros navais que não encontraram um LVT que os levasse às praias isto é, os que sobreviveram a ela. Os japoneses estavam decididos a enfrentar os fuzileiros navais. As informações transmitidas pelo Serviço de Inteligência tinham sido corretas e o bombardeio preliminar fora bastante ineficiente; ainda havia inúmeros soldados inimigos com muitos canhões guarnecendo as defesas costeiras.

Granadas explodiam sobre os tratores quando estes chegaram a uma área uns 3.000 m distante da praia e este fogo prosseguiu à medida que os soldados, em filas regulares e espaçadas, iam avançando. Quando os LVT transpuseram a borda do recife e começaram a subir pela superfície de coral, o fogo de metralhadora inimigo varreu a água e os canhões antibarcos investiram contra os tratores.
Fonte deste artigo: Shaw, Henry. Tarawa, nasce uma legenda. Renes, 1978.
O planejamento e as ações tomadas pelo Corpo de Fuzileiros Navais para o desembarque no atol de Tarawa, em 1943.
Nas primeiras horas do Dia-"D" segundo os planos de ataque os transportes deveriam entrar na área situada ao largo da entrada da lagoa, distante cerca de 10 km das praias já escolhidas. Os LVT-1, transportados dos em dez navios, seriam então arriados na água e se dirigiriam para os costados dos três transportes que levavam os homens do Grupo de Combate 2. Assim que os fuzileiros navais da primeira leva descessem pelas pesadas redes de desembarque e tomassem seus respectivos tratores, seguir-se-iam as segunda e terceira levas, que embarcariam nos LCVP e, então, estes, por sua vez, se reuniriam aos LVT-2, que a essa altura já deveriam ter sido descarregados pelos LST.

Logo que os tratores se dirigissem para a área de reunião dessas tropas a noroeste da passagem da lagoa, os fuzileiros navais da quarta leva e das subseqüentes desceriam para seus barcos e ajudariam a carregar o equipamento pesado e as armas. O LSD Ashland, que transportava uma companhia de tanques médios inundaria seu poço para permitir que a carga transportada pelo LCM saísse pela sua porta de ré e se juntasse à concentração pronta para o ataque. Enquanto as levas se formavam, caberia ao caça-minas desobstruir a passagem no recife, marcar um canal e depois tomar posição na linha de partida, onde as longas filas de tratores e barcos fariam uma curva de flanco direito na direção das praias.

Enquanto isto se dava, e mal despontava o dia, aeronaves dos grandes porta-aviões deveriam iniciar o ataque à Betio com meia hora de corridas de bombardeio e metralhamento Assim que os aviões se afastassem, os navios de apoio de fogo: três couraçados, cinco cruzadores e nove destróieres, iniciaram um bombardeio de duas horas. Os primeiros 75 minutos seriam dedicados à neutralização da linha de defesa inimiga e destruição dos canhões de defesa costeira, e os 45 minutos finais, ao aumento do pesado fogo destrutivo que saturaria áreas de alvo predeterminadas com alto explosivo. Então, quando as levas de assalto estivessem aproximando-se das praias, os aviões dos porta-aviões retornariam para um último ataque de cinco minutos às defesas da praia.

Os navios de apoio de fogo, em sua maior parte, estariam localizados em alto-mar para oeste de Betio. atirando pelo eixo longitudinal da ilha, pois as granadas disparadas do sul poderiam muito bem ricochetear e atingir as pistas dos barcos. Dois destróieres, porém, deveriam acompanhar os caça-minas na lagoa e tomar posições em locais que facilitariam o apoio direto às levas de desembarque. No todo, o formidável bombardeio preliminar planejado era maior do que qualquer outro realizado até então no Pacífico.

Alguns oficiais da marinha estavam convencidos de que não restaria nada de importante na pequena ilha quando os fuzileiros navais desembarcassem. Mas o Capitão Knowles, um dos mais experientes comandantes anfíbios da força de ataque, era de outra opinião e a expressou vigorosamente nas conferências de planejamento. Ele lembrou que, nas Salomão, onde ele desembarcara o 1º Batalhão de Pára-quedistas em seu ataque a Gavutu, "desde o amanhecer até o meio-dia, essa pequena ilha fora alvo de repetidos ataques aéreos e de bombardeios desfechados por cruzadores e destróieres". Ele observou que "os resultados haviam sido bem decepcionantes". E temia que isto acontecesse novamente.

A 20 de novembro, a lua nasceu pouco antes que as belonaves de cobertura tomassem posição. O atol baixo mostrava sua silhueta contra o fundo do horizonte quando os transportes meteram de capa, por volta das 03h55, e começaram logo a desembarcar os fuzileiros navais do Grupo de Combate 2. O Almirante Hill logo percebeu que esses navios, impelidos por uma corrente de 2 nós, estavam jogando para o sul, para uma área onde iriam obstruir o fogo de alguns navios do seu grupo de apoio de artilharia. Às 04h31, o almirante mandou que os transportes suspendessem o desembarque e recuassem para suas devidas posições.

Quando, na meia hora seguinte, os grandes navios se deslocaram, algumas das barcaças de desembarque se perderam e tiveram de ser arrebanhadas, atrasando, assim, a transferência de soldados para os tratores e a subseqüente formação das levas de assalto.

O Almirante Hill deu ordem para que os transportes se movessem para o norte, e uma chuva de estrelas vermelhas cortou a escuridão indo explodir sobre a extremidade leste de Betio. Por alguns instantes, nada aconteceu, e então, às 05h07, as baterias de costa japonesas abriram fogo. As colunas de água provocadas pelas granadas ao explodir eram prodigiosas, indicando que o inimigo ainda tinha os grandes canhões de defesa costeira que os bombardeiros e os cruzadores haviam tentado destruir. Dirigidos pelos canhões de 16 pol. do Maryland, os pesados navios de apoio abriram fogo em resposta, apontando para a direção dos clarões das armas inimigas. Após a primeira salva do Maryland, deu-se forte explosão em terra, que pareceu assinalar o fim do fogo de 8 pol. dos japoneses, e a ilha acalmou-se por algum tempo, enquanto os couraçados e os cruzadores continuavam a martelá-la. Uma nuvem de fumaça e poeira obscurecia o alvo, interrompida ocasionalmente pelas colunas de fogo que saíam dos depósitos de munição ou de combustível quando atingidos.

Não só para permitir que esse denso véu se abatesse como também para abrir caminho para o ataque programado pelas aeronaves dos porta-aviões, o comandante da força de ataque mandou "cessar fogo" às 05h42. Os japoneses aproveitaram-se dessa pausa da avalancha de alto explosivo e abriram fogo novamente, dirigindo o ataque aos transportes, agora já visíveis à luz do amanhecer. As granadas caíam perto demais e em conseqüência disso três marinheiros chegaram a ser atingidos por fragmentos.

Assim que transferiram a quarta leva para os devidos barcos, os transportes dirigiram-se para o norte, ficando fora do alcance dos canhões. Com perdoável exagero, o comandante do grupo de transportes anotou em seu relatório que, durante meia hora, o "inimigo teve liberdade de praticar tiro ao alvo contra os transportes sem sofrer qualquer interferência de bombardeio naval ou aéreo".

Não demorou tanto, mas deve ter parecido que sim. Os aviões estavam atrasados. A bordo do Maryland os operadores de rádio do Almirante Hill na ponte da nave-capitânia notaram que a explosão provocada pelos disparos das baterias principais do navio danificara alguns dos seus equipamentos. O almirante ficou impossibilitado de entrar em em contato com os aviões e não podia fazer uma idéia do que acontecera. Aparentemente, decidira-se mudar de planos para permitir que os pilotos atacassem após o amanhecer, quando então os alvos estariam visíveis, mas a informação chegou só ao grupo de porta-aviões, não alcançando o comandante da força-tarefa. Às 06h50, Hill ordenou que os navios continuassem o bombardeio, mas o fogo teve de ser suspenso à chegada dos aviões alguns minutos mais tarde. Agora, no entanto, a fim de obedecer à continuação dos planos, o ataque aéreo que deveria levar 35 minutos seria reduzido para 10.

Quando os aviões atacaram Betio, ainda estava muito escuro e o brilho das traçadoras impediam a visão dos pilotos dos caças em plena ação de metralhamento nos seus Hellcats, mas os pilotos dos bombardeiros de mergulho aparentemente não tiveram dificuldade alguma. Para os milhões de olhos que observavam dos navios ao largo e dos tratores e barcos embalados no mar encrespado, o espetáculo aéreo foi qualquer coisa de fabuloso. Nuvens de fumaça subiam no ar envolvidas em línguas de fogo, enquanto os aviões iam e vinham sobrevoando Betio. E, ao se afastarem os grupos de ataque, a ilha foi mais uma vez envolvida num manto salpicado de chamas. Um dos pilotos veteranos demonstrou ceticismo quanto aos resultados do ataque e comentou que "a grande maioria das bombas simplesmente abriu um bom poço e provocou uma grande nuvem de poeira de coral que prejudicou o bombardeio dos outros aviões".

Depois que as aeronaves dos porta-aviões se afastaram da trajetória dos canhões navais, o bombardeio, dessa vez o que precedia o desembarque, recomeçou. Os navios de artilharia varreram a ilha de ponta a ponta, despejando granadas em áreas de alvo predeterminadas, muitas vezes disparando com auxílio do radar, pois não se podia ver muita coisa através das densas nuvens. Quase ao mesmo tempo em que as baterias dos navios começaram a fustigar a ilha, as três primeiras levas de tratores partiram da área de encontro, dirigindo-se para a entrada da lagoa em filas indianas paralelas. Quarenta e dois LVT-1 compunham a primeira leva, tendo oito tratores vazios seguindo-os, a fim de recolher os homens dos tratores que por acaso enguiçassem ou fossem detidos pelo fogo inimigo. A segunda leva de 24 LVT-2 e a terceira, com 21, foram acompanhadas por cinco extras com igual missão. Como garantia adicional os 25 LVT-1 adicionais disponíveis da divisão ainda estavam a bordo dos transportes, abarrotados com os primeiros reabastecimentos de víveres, àgua e munição destinados às tropas de assalto, mas que poderiam ser usados logo, a fim de substituir os tratores que transportavam soldados. A Hora-"H" programada era 08h30, quando os fuzileiros navais deveriam alcançar as praias mas pouco tempo se levou para verificar que esse horário não poderia ser cumprido, e isso devido à forte corrente em direção ao oeste, que já atrapalhara antes os transportes. Enquanto os tratores se esforçavam por manter a velocidade necessária contra essa corrente, o drama do pré-desembarque prosseguia.

Pouco depois do amanhecer, o caça-minas Pursuit, seguido de seu par, o Requisite, começaram a abrir a passagem na lagoa. Latões de fumaça lançados plos LCVP ajudaram a ocultar a operação caça-minas e contribuindo também para impedir que os canhões da defesa costeira japonesa localizassem os dois pequenos barcos. Muito mais útil foi a presença dos destróieres Ringgold e Dashiell, que estavam ao largo da passagem, aguardando o momento de entrar na lagoa. Eles abriram fogo com seus canhões de 5 pol. e conseguiram calar os japoneses. O Pursuit, uma vez aberto o caminho, iniciou a marcação da linha de partida, das pistas para os barcos e dos escolhos perigosos, ajudado, nessa tarefa, pelo hidravião de observação do Maryland. Quando o Requisite começou a conduzir os destróieres para dentro da lagoa, as baterias costeiras japonesas abriram fogo novamente, travando um duelo com as belonaves. O Ringgold foi atingido duas vezes e, em ambas, por granadas falhadas, felizmente, mas o fogo do revide, entretanto, atingiu em cheio o inimigo. Uma enorme explosão iluminou a praia quando uma granada acertou direto num depósito de munição inimigo, e os canhões Japoneses tornaram a calar.

Eram 07h15, e o Pursuit já tomara sua posição na linha de partida. Ele focalizou um holofote para alto-mar pela passagem, a fim de guiar as levas de LVT através da cortina de fumaça e poeira que vinha da ilha. Em acompanhando o avanço dos tratores pelo radar, pôde-se ver que eles estavam fazendo a travessia com muitas dificuldades e o caça-minas teve de comunicar ao Almirante Hill que as levas de assalto estavam com 24 minutos de atraso sendo isso confirmado pelo observador aéreo de Hill, Capitão-de-corveta Robert Macpherson. Então o almirante radiografou à força-tarefa dizendo que a Hora-"H" seria dilatada para às 08h45. Quando Macpherson informou a hora em que a primeira leva atravessou a linha de partida, isto é, às 08h23, Hill tornou a adiar a Hora-"H" para as 09h, porque os tratores teriam de levar pelo menos esse tempo para chegar às praias.

Na hora aprazada, isto é, às 08h25, e de acordo com o plano original, os aviões dos porta-aviões apareceram sobre Betio para uma última corrida de metralhamento. Assim que os canhões do Maryland cessaram fogo, os rádios da rede de apoio aéreo puderam informar o comandante do ataque da mudança de planos. O suposto ataque aéreo de último minuto ocorreu às 08h55, mas quando foi realizado, os tratores ainda estavam muito longe das praias. Houve muita celeuma quanto aos resultados práticos deste ataque levantada pelos próprios aviadores, sendo que um deles chegou a declarar que "o metralhamento longitudinal das praias pelos caças não só é ineficiente como também puro desperdicio de munição".

O bombardeio da artilharia naval contra a área de desembarque foi reorientado para o interior quando os aviões atacaram e só se reiniciou as 09h, embora continuassem os disparos vindos do Dashiell e do Ringgold, cujos oficiais de artilharia podiam ver as levas de desembarque. Durante uns dez minutos, os tratores anfíbios da vanguarda dependeram unicamente do fogo de cobertura dos dois destróieres e do par de metralhadoras calibre .50 que cada LVT-1 montava na proa. Essas armas abriram fogo quando a linha de tratores passou pela extremidade do comprido cais e transpôs a borda do recife.

As tropas de assalto dirigiam-se para três praias: Vermelha 1, com 700 m de extensão, indo desde a ponta noroeste da ilha até um local situado a meio caminho da orla do cais, área que incluía o bico e o pescoço do pássaro Betio; a Vermelha 2, a praia mais curta, com 600 m de extensão e que cobria o resto da distância até o cais; e a Vermelha 3, numa extensão de 800 m desde o lado leste do cais até a extremidade do aeródromo.

O cais dominava a área de desembarque e era indispensável sua neutralização como ponto forte inimigo. A tarefa da sua destruição coube ao Primeiro-Tenente William Hawkins e seu 2º Pelotão de Exploradores-Tocaieiros. Eram todos fuzileiros peritos e o comandante, de 30 anos de idade, um texano que fora comissionado em campanha em Guadalcanal, era o homem certo para dirigir esse grupo escolhido; tanto que foi o primeiro fuzileiro naval a desembarcar em Betio. Seu LCVP, que transportava metade do seu grupo, tocou a borda do recife às 08h55 quando os aviões iniciavam suas corridas de metralhamento.

Hawkins, acompanhado de um oficial dos engenheiros, Segundo-Tenente Alan Leslie, e de quatro dos exploradores correram pela rampa que ia do recife para o alto do cais e moveram-se por entre uma pilha de tambores de combustivel ali existente. A princípio, o comandante do pelotão mandou o resto dos homens acompanhá-lo pelo cais, mas quando o fogo das armas portáteis japonesas começou a atingir os tambores, ele ordenou o regresso dos fuzileiros navais.

Os seis homens então percorreram rapidamente o cais, eliminando os poucos defensores japoneses e destruindo qualquer estrutura que pudesse abrigar canhões inimigos.

Duas cabanas, que foram incendiadas pelo lança-chamas que Leslie levava consigo, arderam rapidamente e o fogo espalhou-se pelo próprio cais, destruindo as pranchas. A brecha resultante aberta no cais prejudicaria as operações de reabastecimento mais tarde, mas nesse ponto, isto não tinha muita importância. Hawkins e seu grupo trabalharam bem; nenhum inimigo poderia usar o cais para atacar os flancos das levas de desembarque.

Completada a missão, o Tenente Hawkins deixou o cais e voltou ao seu LCVP, tentando usar o canal que cortava o lado leste do cais para chegar a Betio. A água estava rasa demais e por isso não havia condições para o barco transpor o recife, inclusive no canal, e o pelotão de Hawkins eventualmente chegou à ilha após transferir-se para o LVT. Nisto eles tiveram sorte, pelo menos de imediato, pois a reduzida blindagem dos tratores anfíbios lhes dava alguma proteção contra o violento fogo inimigo que varria as águas ao largo de Betio.

Foi uma experiência inesquecível para os fuzileiros navais que não encontraram um LVT que os levasse às praias isto é, os que sobreviveram a ela. Os japoneses estavam decididos a enfrentar os fuzileiros navais. As informações transmitidas pelo Serviço de Inteligência tinham sido corretas e o bombardeio preliminar fora bastante ineficiente; ainda havia inúmeros soldados inimigos com muitos canhões guarnecendo as defesas costeiras.

Granadas explodiam sobre os tratores quando estes chegaram a uma área uns 3.000 m distante da praia e este fogo prosseguiu à medida que os soldados, em filas regulares e espaçadas, iam avançando. Quando os LVT transpuseram a borda do recife e começaram a subir pela superfície de coral, o fogo de metralhadora inimigo varreu a água e os canhões antibarcos investiram contra os tratores.
Fonte deste artigo: Shaw, Henry. Tarawa, nasce uma legenda. Renes, 1978.

fonte: www.grandesguerras.com.br/

O futuro dos pilotos de caça da FAB, se não houver pressão para decidir o F-X2


Ano após ano, novas desculpas têm adiado uma decisão do programa F-X2, que visa a aquisição novos caças para a Força Aérea Brasileira. O próprio ministro da Defesa, apesar de destacar a urgência de uma decisão, diz não ter “bola de cristal” para dar um posicionamento mais claro sobre o assunto.
O primeiro quadrimestre deste ano está acabando e nada. Será que 2013 será mais um ano de desculpas para continuar adiando uma necessidade urgente?
As décadas de serviço dos caças atuais, mesmo com a maior parte tendo passado por modernizações recentes, vão cobrar seu preço nos próximos anos. Sem uma decisão do F-X2, a Aviação de Caça da FAB pode simplesmente acabar ou ficar à mercê de soluções paliativas que, pela sua repetição, podem sair até mais caras para o bolso do contribuinte. E sem o mesmo benefício para a nossa defesa.
Clique no link abaixo para assinar a petição para que o Governo Brasileiro tome uma decisão imediata sobre o programa F-X2:
Se a lista de assinaturas alcançar um número expressivo vamos encaminhar para a Frente Parlamentar de Defesa Nacional. Estamos fazendo a nossa parte, divulgando periodicamente o link para a petição aqui no Poder Aéreo. Divulgue você também na mídias sociais e para os seus contatos!


Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil 

EUA E COREIA DO SUL FINALIZAM EXERCÍCIOS MILITARES APÓS DOIS MESES DE TENSÃO


Estados Unidos e Coreia do Sul finalizaram nesta terça-feira, após dois meses, o exercício militar conjunto batizado de Foal Eagle, consistente em manobras defensivas anuais e que em 2013 esteve marcado por uma grande tensão devido às duras ameaças de guerra da Coreia do Norte.
Esses exercícios iniciados no começo de março, que mobilizaram aproximadamente 10 mil efetivos americanos e tropas sul-coreanas de divisões e unidades menores, foram concluídos como estava previsto, informou à agência EFE o Comando do Exército dos EUA na Coreia do Sul.
Devido às ameaças da Coreia do Norte, o Foal Eagle contou este ano com um desdobramento maior do que nunca de dispositivos militares dos EUA, entre eles submarinos e aviões com capacidade de realizar ataques nucleares.
O comando americano destacou a presença dos "bombardeiros furtivos" B-2 Spirit, nunca antes vistos na península coreana, assim como de bombardeiros B-52, aptos para levar armamento atômico.
De acordo com Seul e Washington, o exercício Foal Eagle, que se desenvolveu em sua totalidade em território sul-coreano, tem natureza defensiva por estar orientado a potenciar sua capacidade de resposta perante um eventual ataque da Coreia do Norte.
No entanto, o regime comunista de Kim Jong-un o qualificou como "um teste de invasão de seu país" e o usou como justificativa para grande parte da longa campanha de ameaças e hostilidades dirigidas a Coreia do Sul e EUA entre o início de março e meados de abril.
Os EUA mantêm 28,5 mil efetivos na Coreia do Sul e a cada ano as forças combinadas dos dois países realizam vários exercícios militares, principalmente orientados a reforçar a defesa perante a ameaça do país comunista.